PRIMEIRO ÁLBUM DESSA ÓTIMA BANDA MEXICANA QUE FAZIA UM PROGRESSIVO COM USO ABUNDANTE DE FLAUTA COMO ISTRUMENTO SOLO!! A PRESENÇA MARCANTE DO VIOLÃO COM ALGUMA CARGA DE HARD ROCK FAZ LEMBRAR DO JETHRO TULL!!
MAS AQUI ENCONTRAMOS TAMBÉM A FUSÃO COM A MÚSICA PRÉ-HISPÂNICA NA FAIXA "DESPUÈS DE LA MORTE" ONDE A IDEIA ERA CAPTURAR UM RITUAL TRADICIONAL DA CAÇA AO VEADO, A LENTA AGONIA DO ANIMAL, A FESTA DOS ABORÍGENES E A CHEGADA DOS ESPANHÓIS NA ÉPOCA DO CANIBALISMO!! TUDO ISSO RETRATADO ATRAVÉS DE UM REQUIEM CANTADO EM LATIM!!
MAS TEMOS TAMBÉM TRAÇOS DA MÚSICA CLÁSSICA NA FAIXA "SINFONIA DE ROCK Nº 1" QUE É DIVIDIDA EM 3 MOVIMENTOS!! NA PRIMEIRA PARTE REFLETE UMA PROFUNDA INFLUÊNCIA DE RAVEL!! NA SEGUNDA A COISA FICA MAIS DINÂMICA, COM UMA MAIOR INTERAÇÃO ENTRE O ROCK, MÚSICA DE CONCERTO E ELEMENTOS PRÉ-HISPÂNICOS!!
JÁ NA PARTE FINAL O SOM É MAIS LENTO E TODO TINGIDO DE COROS ANGELICAIS!! CERTAMENTE ESTAMOS DIANTE DE UM DOS GRANDES ÁLBUNS DO ROCK MEXICANO ONDE OS CARAS CRIARAM SUA PRÓPRIA MÚSICA COM MUITA PERSONALIDADE!! UMA REFERÊNCIA INDISPENSÁVEL DA VEIA SINFÔNICA DESENVOLVIDA NO MÈXICO!!
Em 1971 Carlos Mata (guitarra), Miguel Suárez (bateria) e Armando Suárez (baixo) formaram um trio chamado Abraham Lincoln. Eles foram abordados por uma gravadora, que se ofereceu para gravá-los com a condição de que eles mudassem de nome. Mata líder do grupo, fez uma escolha de sorte e surgiu o Novo México. Um quarto elemento, o flautista Jorge Reyes, deu a cara definitiva à banda.
Lá eles gravaram alguns singles não rastreáveis. Mas as pressões continuaram. Foi pedido ao guitarrista que mudasse de baterista, ao mesmo tempo que lhes foi assegurado que esta era a condição essencial para gravar uma longa duração. Não eram tempos para se enfeitar e estabelecer limites; Carlos Mata aceitou e Francisco López entrou para substituir Miguel Suárez. Mas a interferência externa provocou uma pausa temporária e depois de alguns altos e baixos, o grupo se estabilizou com a seguinte formação: Carlos Mata, Raúl Noriega (baixo), Francisco López e Jorge Reyes. Finalmente, o quarteto conseguiu um contrato (com outra empresa) e gravou "Hecho en casa" (1973), embora demorasse dois anos para chegar ao mercado: o primeiro álbum de rock progressivo feito no México apareceu oficialmente em 1975.
"Hecho en casa" é um disco avançado para o cenário nacional. Quando apareceu, soou de acordo com o momento; mas se considerarmos que havia sido registrada dois anos antes, nela encontramos várias sementes que floresceriam com maior consistência na década seguinte. O primeiro álbum do New Mexico contém alguns momentos decisivos para o desenvolvimento do progressivo nacional. O uso da flauta como instrumento solo, a presença vigorosa do violão com forte carga de hard rock e a seção rítmica pesada relacionaram-nos ao Jethro Tull.
FIRST ALBUM OF THIS GREAT MEXICAN BAND THAT MADE A PROGRESSIVE WITH ABUNDANT USE OF THE FLUTE AS A SOLO INSTRUMENT, STRIKING PRESENCE OF THE GUITAR WITH SOME LOAD OF HARD ROCK THAT MAKES ME REMEMBER OF JETHRO TULL!! BUT HERE WE ALSO FIND THE FUSION WITH PRE-HISPANIC MUSIC IN THE "DESPUÈS DE LA MORTE" TRACK, WHERE THE IDEA WAS TO CAPTURE A TRADITIONAL RITUAL OF DEER HUNTING, ENJOY THE ANIMAL'S AGONIA, THE FESTIVAL OF THE ABORIGENS AND THE ARRIVAL OF THE SPANISH AT THE TIME OF CANNIBALISM!!
ALL PICTURED THROUGH A REQUIEM SONG IN LATIN!! BUT WE ALSO HAVE TRACES OF CLASSICAL MUSIC IN THE TRACK "ROCK SYMPHONY Nº 1" WHICH IS DIVIDED INTO 3 MOVEMENTS!! THE FIRST PART REFLECTS A DEEP INFLUENCE OF RAVEL!! THE SECOND GETS MORE DYNAMIC, WITH MORE INTERACTION BETWEEN ROCK, CONCERT MUSIC AND PRE-HISPANIC ELEMENTS!!
IN THE FINAL PART THE SOUND IS SLOWER AND ALL DYED WITH ANGELICAL CHOIRS!! WE ARE CERTAINLY FRONTING ONE OF THE GREAT MEXICAN ROCK ALBUMS WHERE THE BAND CREATED THEIR OWN MUSIC AND LOTS OF PERSONALITY!! AN ESSENTIAL REFERENCE FOR THE SYMPHONIC VEIN DEVELOPED IN MEXICO!!
In 1971 Carlos Mata (guitar), Miguel Suárez (drums) and Armando Suárez (bass) formed a trio called Abraham Lincoln. They were approached by a record company, who offered to record them on the condition that they change their name. Mata leader of the group, made a lucky choice and New Mexico emerged. A fourth element, the flutist Jorge Reyes, gave the band the definitive face.
There they recorded some untraceable singles. But the pressures continued. The guitarist was asked to change drummers, while being assured that this was the essential condition for recording a long duration. These weren't times to dress up and set boundaries; Carlos Mata accepted and Francisco López joined to replace Miguel Suárez. But external interference caused a temporary pause and after some ups and downs, the group stabilized with the following lineup: Carlos Mata, Raúl Noriega (bass), Francisco López and Jorge Reyes. Finally, the quartet got a contract (with another company) and recorded "Hecho en casa" (1973), although it took two years to reach the market: the first progressive rock album made in Mexico officially appeared in 1975.
"Hecho en casa" is an advanced album for the national scene. When it appeared, it sounded like the moment; but if we consider that it had been registered two years earlier, we found in it several seeds that would bloom more consistently in the following decade. New Mexico's first album contains some decisive moments for the development of national progressive. The use of the flute as a solo instrument, the vigorous presence of the guitar with a strong load of hard rock and the heavy rhythm section related us to Jethro Tull.
Carlos Mata: Guitar
Francisco Lopez: Drums
Raul Noriega: Bass
Jorge Reyes: Flute
1. Dreams (Sueños)
2. Sinfonía de Rock No. 1
3. Preludio
4. Después de La Muerte
5. El Talón de Aquiles
6. Vamos a Soñar, Vamos a Vivir
Um comentário:
Muchas gracias
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